Juntemo-nos aos
bêbados amantes
que caminham errantes
pelas ruas, em protesto.
Brindemos esta noite
a ausência permanente do siso
e a extração exaustiva do riso
escancarado na face.
Permita-se a si mesma errar
a boca destas taças,
para que contemples a graça
do vinho batizando nosso lar.
Seja esta mancha no chão um marco
da nossa felicidade, tão desmedida,
pois daqui em diante daremos à vida
muita corda, ao invés de cabo!
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